Pacientes com Burnout cerebral podem usar o FGTS para o tratamento

Pacientes com Burnout cerebral podem usar o FGTS para o tratamento

É um direito dos trabalhadores que foram acometidos pela doença ou tem um membro da família com Burnout cerebral utilizar o valor do FGTS para pagar o tratamento médico

É possível usar o FGTS para tratamento de pacientes com Burnout cerebral - ou síndrome de Burnout - e neste artigo vamos te explicar o que é preciso para liberar o valor retido pela Caixa e quem pode ser beneficiado.

Apesar de pouco difundido, é um direito dos trabalhadores que foram acometidos pela doença ou tem um membro da família com Burnout cerebral utilizar o valor do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) para pagar o tratamento médico.

E o advogado especialista em Direito à Saúde, Elton Fernandes, explica que através de uma ação judicial é possível conseguir que a Caixa Econômica Federal - responsável pela administração do fundo - libere o benefício ao consumidor.

Continue a leitura deste artigo e entenda melhor como os pacientes com Burnout cerebral podem usar o FGTS para o tratamento médico.

RESUMO DA NOTÍCIA:

  1. O que é o Burnout cerebral, também conhecido como Síndrome de Burnout?

  2. É um direito dos pacientes com Burnout cerebral usar o FGTS para pagar o tratamento médico?

  3. De que forma é possível usar o FGTS para tratamento de pacientes com Burnout cerebral?

  4. Há jurisprudência que comprove a possibilidade de liberar o FGTS para tratamento de pacientes com Burnout cerebral?

  5. Somente o trabalhador pode se beneficiar da liberação do FGTS para tratamento médico?

  6. O processo é muito demorado? Em quanto tempo é possível conseguir a liberação do FGTS para tratamento da síndrome de Burnout?

O que é o Burnout cerebral, também conhecido como Síndrome de Burnout?

O Burnout cerebral, mais conhecido como Síndrome de Burnout, é um esgotamento físico e mental intenso, geralmente com causas ligadas diretamente ao trabalho. O paciente acometido pela doença sofre de um estado de tensão emocional e estresse crônico causado por relações de trabalho física, mental e emocionalmente desgastantes. Em outras palavras, o cérebro entra em uma espécie de pane.

De acordo com uma pesquisa da Isma-BR (International Stress Management Association), a maior parte dos trabalhadores brasileiros (72%) sofrem alguma sequela decorrente do estresse. Destes, 32% sofrem com Burnout cerebral e a maioria desse contingente continua trabalhando no ambiente que causou o adoecimento.

 

É um direito dos pacientes com Burnout cerebral usar o FGTS para pagar o tratamento médico?

Sim, pacientes com Burnout cerebral podem usar o FGTS para o tratamento médico. E,  ainda que a Caixa Econômica negue a liberação do valor retido, alegando não ser uma doença prevista na lei que rege o FGTS, o advogado especialista em Direito à Saúde, Elton Fernandes, afirma que você pode ingressar com uma ação para que a Justiça o autorize a usar o FGTS para o tratamento da síndrome de Burnout.

“É plenamente possível a você ingressar com uma ação judicial e pedir que a Justiça libere o valor que está parado no FGTS para tratar a si ou mesmo para tratar terceiros”, afirma Elton Fernandes.

O advogado explica que esse é um direito pouco difundido entre a população, porque não se tem interesse que as pessoas levantem o dinheiro que está parado no FGTS, já que o valor fica em um fundo que é usado para outros fins.

Porém, a própria lei que rege o FGTS prevê a liberação do saldo para o tratamento de doenças graves, como neoplasia maligna, HIV ou em estágio terminal. E, apesar de não estar previsto nesta lei, os pacientes com Burnout cerebral também podem usar o FGTS para o tratamento médico.

“Nesse caso, especificamente, há a possibilidade de você fazer o levantamento do FGTS para garantir o seu tratamento ou de alguém que seja importante para você”, assegura o advogado Elton Fernandes.

 

De que forma é possível usar o FGTS para tratamento de pacientes com Burnout cerebral?

Através de uma ação judicial. Para isto, você precisará providenciar alguns documentos e buscar o auxílio de um advogado especialista na área da Saúde para te auxiliar no pleito. 

“Nestes casos, como a Caixa Econômica Federal não costuma fazer a liberação nunca, você pode, desde logo, procurar um advogado que seja especialista no tema. Esse profissional já sabe como fazer o pedido e como manejar essa situação toda para agilizar o seu pleito, para que você libere logo esses valores que estão parados no FGTS”, explica o advogado especialista em Direito à Saúde, Elton Fernandes.

Para ingressar com a ação judicial, é necessário ter um relatório médico detalhado sobre o Burnout cerebral, com histórico clínico e a urgência do tratamento. Além disso, é importante ter um extrato com o saldo do FGTS e, se possível, a recusa da Caixa à liberação dos valores para o tratamento médico.

Com esta documentação em mãos e o auxílio de um advogado especialista em ações contra planos de saúde, é possível conseguir que a Justiça autorize a liberação do FGTS para o tratamento da síndrome de Burnout.

“Fale sempre com um advogado especialista no tema. Procure um profissional que esteja habituado a lidar com casos como este, porque isso pode facilitar, bastante, o trâmite da ação judicial”, recomenda Elton Fernandes.

 

Há jurisprudência que comprove a possibilidade de liberar o FGTS para tratamento de pacientes com Burnout cerebral?

Sim. Autor de vários processos que já possibilitaram a pacientes com Burnout cerebral, o advogado Elton Fernandes afirma que a Justiça tem confirmado o direito à liberação do valor retido no FGTS mesmo para doenças não previstas na lei que rege o FGTS.

 

Somente o trabalhador pode se beneficiar da liberação do FGTS para tratamento médico?

Não. O advogado especialista em Direito à Saúde, Elton Fernandes, explica que os familiares dos trabalhadores titulares do FGTS também podem se beneficiar da liberação do FGTS para o tratamento da síndrome de Burnout. 

Para isto, basta comprovar o vínculo de parentesco diante da Justiça, junto com os outros documentos que já citamos anteriormente: relatório médico detalhado, extrato do FGTS e negativa da Caixa.

“Você pode levantar, sim, o valor que está parado no seu FGTS para tratar a si ou para tratar terceiros que sejam próximos a você, como filhos, cônjuges, pais ou avós. E você pode até, eventualmente, levantar o valor do FGTS de toda a família para tratar alguém que tenha uma certa proximidade, bastando que se comprove a doença e, não sendo a você, bastando que se comprove o vínculo do parentesco”, ressalta Elton Fernandes.

 

O processo é muito demorado? Em quanto tempo é possível conseguir a liberação do FGTS para tratamento da síndrome de Burnout?

Não é preciso que o paciente espere até o final do processo para obter a liberação do FGTS para tratamento da síndrome de Burnout. Porque, mesmo que o processo demore, as ações judiciais desse tipo são feitas com pedido de liminar, uma ferramenta jurídica que, se deferida, pode antecipar o direito do paciente ainda no início do processo.

Segundo o advogado especialista em Direito à Saúde, Elton Fernandes, apesar de não haver um prazo determinado para a análise das ações judiciais, os juízes dão prioridade para as que são feitas com pedido liminar.

“Invariavelmente, decisões judiciais desse tipo têm sido concedidas pela Justiça em pouquíssimos dias - 2 ou 3 dias -, às vezes até, em menos tempo do que isso”, relata o advogado.


O advogado Elton Fernandes também reforça que, atualmente, você não precisa sair de sua casa para entrar com a ação judicial, já que todo o processo é feito de forma digital.

“Uma ação judicial, hoje, tramita de forma inteiramente eletrônica em todo o Brasil, não importa em qual cidade você esteja. Então, você pode acessar um advogado especialista em Direito à Saúde que atenda a você de forma online”, conta Elton Fernandes.

Se você ainda tem dúvidas sobre a liberação do FGTS para o tratamento do Burnout cerebral, fale conosco. A equipe do escritório Elton Fernandes – Advocacia Especializada em Saúde atua em ações visando a cobertura de medicamentos, exames e cirurgias, casos de erro médico ou odontológico, reajuste abusivo, entre outros.

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A equipe do escritório Elton Fernandes – Advocacia Especializada em Saúde presta assessoria jurídica online e presencial nos segmentos do Direito à Saúde e do Consumidor.

Nossos especialistas estão preparados para orientá-lo em casos envolvendo erro médico ou odontológico, reajuste abusivo no plano de saúde, cobertura de medicamentos, exames, cirurgias, entre outros.

Não importa se seu plano de saúde é Bradesco, Sul América, Unimed, Unimed Fesp, Unimed Seguros, Central Nacional, Cassi, Cabesp, Notredame, Intermédica, Allianz, Porto Seguro, Amil, Marítima Sompo, São Cristóvão, Prevent Senior, Hap Vida ou qualquer outro plano de saúde, pois todos têm obrigação de fornecer o medicamento.

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